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PERPSPECTIVAS PARA O SEGUNDO SEMESTRE DE 2022


Data de publicação: 13 de julho de 2022


Esse artigo é a segunda parte de uma sequência, para ler a primeira parte clique aqui.

            Apesar das baixas expectativas para o ano, logo no primeiro trimestre de 2022 houve uma guinada positiva na economia com o crescimento de 1% do Produto Interno Bruto (PIB). A Confederação Nacional da Indústria (CNI), com o início da guerra na Ucrânia e os lockdowns na China, também previu um crescimento menor do PIB para o segundo trimestre, por volta de 0,9%. No entanto, surpreendentemente, o número subiu para 1,4% em julho, divulgado pelo Informe Conjuntural do 2º Trimestre.

            A CNI também prevê uma melhoria no mercado de trabalho, reduzindo a expectativa da taxa de desemprego de 12,9% para 10,8% em 2022. Isso em consideração a inflação elevada que não tem atrapalhado o rendimento do real tanto quanto o imaginado. A preocupação com o rápido crescimento da inflação também surge dessa demanda em alta em choque com a baixa oferta.

            “Acredito que o Brasil já criou maturidade para vencer esse momento de inflação, e logo nós teremos uma queda,” assegura Célio Ribeiro, presidente do Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado de Goiás (CORE-GO). O presidente acredita que é um problema temporário e parece ter boas expectativas para o segundo semestre.

            Célio não é o único otimista em relação ao segundo semestre, Guilherme Ferreira de Lima, representante comercial na área de nutrição de gado, tem uma visão positiva e realista do que está por vir. Ele salienta os problemas enfrentados com o aumento do custo dos insumos e a instabilidade do mercado, mas tem esperanças de que o passo retorne ao costumeiro em breve. “A gente acha que vai melhorar, eu só não sei a que nível, não está dando para planejar nem de agora para de tardezinha, imagine um semestre,” conta.

            No geral, apesar do cenário internacional estar fragilizado pela guerra e problemas econômicos, o que se espera é que o Brasil seja capaz de se estabilizar. “E vencido agora esse problema do petróleo, do custo do transporte, a gente vai ter um crescimento no segundo semestre, é o que está indicando o mercado,” explica Célio.

            Sua intenção como presidente do CORE é investir na criação de ferramentas que possam ajudar o representante comercial em seu trabalho, tornando o Conselho não só um órgão de fiscalização como também de apoio e capacitação. Palestras online, sugestões, treinamentos, o que puder auxiliar o representante nesta nova etapa.


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