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CNDI apresentou plano para desenvolvimento industrial do Brasil ao poder Executivo, na segunda-feira da semana passada (22)


Fonte: MDIC
Data de publicação: 30 de janeiro de 2024


No último dia 22, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) entregou ao Presidente da República o texto da Nova Indústria Brasil (NIB), um plano dividido em seis metas que serão desenvolvidas até 2033. O principal objetivo do NIB é estimular o setor industrial no país, além de, entre outras ações, promover ações de melhoria no cotidiano das pessoas e qualificar a mão de obra brasileira.

Ainda em maio do ano passado, o Executivo brasileiro, em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, classificou o país como uma “potência verde”. O texto também ressaltou a importância do incentivo à industrialização nacional, o que classifica como “neoindustrialização”, frente à baixa participação do setor secundário no Produto Interno Bruto (PIB). Dados desse índice apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dão conta de que a agropecuária cresceu quase 9% no terceiro semestre de 2023, ao passo que a Indústria registrou alta de 1,0%.

O Plano

Ao todo, serão investidos R$300 bilhões até 2026 em recursos administrados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), divididos entre linhas não reembolsáveis e reembolsáveis. Entre as medidas, está o Programa Mais Inovação, com cerca de R$40 bilhões em créditos com os “menores juros já aplicados para financiamento à inovação no país”, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Dividido em seis eixos (ou missões), os planos de retomada da indústria atravessam a modernização das cadeias agroindustriais e a garantia da segurança alimentar; o reforço do complexo econômico industrial da saúde, de modo a fortalecer o SUS; e melhorias na infraestrutura e saneamento nas grandes cidades. Por fim, também estão previstas a digitalização da indústria; a descarbonização e transição energética e o fomento às tecnologias de interesse para a soberania e defesa nacionais.

 


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