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Data de publicação: 4 de dezembro de 2023
Fotos: Imagem de Freepik e Mercosul
Créditos: BBC
Está em curso desde a última quinta-feira (30) a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023, comumente conhecida por COP28, sendo sediada em Dubai. Neste evento, líderes mundiais se reúnem para firmar acordos e negociar quanto a medidas ambientais. Durante este último fim de semana, o presidente da república do Brasil, também presidente do Mercado Comum do Sul (Mercosul) desenvolveu negociações para selar um acordo de livre comércio com a União Europeia.
O acordo vem sido discutido há mais de vinte anos e precisa da aprovação de todos os países dos dois blocos econômicos para entrar em vigor. Em junho 2019, o acordo tinha sido inicialmente concluído, mas foi aberto novamente para negociações a pedido dos europeus. Suas maiores reinvindicações, que permanecem até os dias atuais – mais recentemente evidenciadas pelo presidente da França, em sua fala contra o acordo neste final de semana –, foram em relação as medidas de proteção ao meio ambiente.
Segundo informações da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em 2019, a união entre os dois blocos eliminaria 93% das tarifas de exportação do Mercosul. O jornal BBC aponta que estimativas do governo brasileiro feitas no mesmo ano, sugeriam que o tratado representaria um aumento de R$ 336 bilhões no PIB brasileiro em 15 anos, com potencial para chegar a R$ 480 bilhões. No entanto, como em 2019, as reinvindicações europeias apresentam um obstáculo para o fim das negociações.
Com a posse do novo presidente da Argentina, no dia 10 de dezembro, há pressa para aprovar o acordo, pois o mesmo já se manifestou contra a união. Neste fim de semana, o presidente brasileiro esteve focado em realizar reuniões bilaterais com membros dos blocos. E se espera que um resultado seja alcançado em cúpula no Rio de Janeiro, pouco antes da posse argentina. Entretanto, tal resultado deve depender fortemente da escolha dos líderes europeus.