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Fonte: Agência Brasil
Data de publicação: 2 de maio de 2024
Fotos: Pixabay
Nesta quarta-feira (1º), a Moody's, agência de classificação de riscos, elevou a perspectiva da nota de crédito do Brasil. Embora o país mantenha seu rating em Ba2, indicativo de um nível de risco superior para investimentos estrangeiros, a agência alterou a perspectiva de "estável" para "positiva". Essa mudança sugere a possibilidade de uma elevação do rating no futuro.
Segundo o Tesouro Nacional, esta é a primeira ação da Moody's desde 2018, quando a perspectiva mudou de negativa para estável. Isso reforça a tendência positiva observada na trajetória da nota de crédito desde 2023, quando houve um aumento do rating pela Standard & Poor's e pela Fitch. Estas três agências são amplamente reconhecidas como as mais respeitadas no mercado de avaliação de riscos no mundo.
“Ocorrendo a efetivação da mudança da nota de crédito, o Brasil estará a um degrau de voltar a possuir grau de investimento, um marco significativo para os indicadores de estabilidade econômica do país”, explicou o Tesouro, nesta quarta-feira.
O grau de investimento serve como uma garantia de que os países não enfrentam o risco de inadimplência em sua dívida pública. Abaixo dessa classificação encontra-se o grau especulativo, no qual a probabilidade de não pagamento da dívida pública aumenta à medida que a nota é reduzida.
Nas mídias sociais, o Ministro da Fazenda, declarou que a revisão da Moody's reconhece a mudança positiva nas perspectivas econômicas do Brasil. Ele destacou a colaboração dos três poderes, priorizando os interesses nacionais acima de divergências superáveis. Mesmo diante da deterioração temporária da economia global, o Brasil avança na recuperação da credibilidade econômica, social e ambiental. O ministro enfatiza que há muito a ser feito.
Segundo o Tesouro Nacional, o comunicado da Moody’s ressalta a melhoria na perspectiva de crescimento do país, atribuindo-a às reformas estruturais sucessivas e às salvaguardas institucionais que reduzem a incerteza sobre as políticas futuras. A agência destaca particularmente a relevância da reforma tributária em andamento e da consolidação fiscal para o equilíbrio das contas públicas.
Apesar de manter o rating Ba2, a Moody's alerta para os riscos associados ao elevado endividamento do Brasil. A agência destaca a importância da credibilidade contínua do arcabouço fiscal para reduzir as incertezas sobre a trajetória fiscal do país.