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Data de publicação: 4 de agosto de 2023
Nesta terça-feira (02), o Banco Central, em reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), reduziu 0,5 pontos percentuais da taxa de juros do país – isto é, de 13,75% para 13,25%. Em nota, o BC declarou que segue uma tendência mundial de “promover a convergência das taxas de inflação para suas metas”, em razão de um ambiente externo “incerto”. O recuo ocorre pela primeira vez desde agosto de 2020.
Em declaração, o Banco Central também pontuou que há melhora do quadro inflacionário: “as expectativas de inflação para 2023, 2024 e 2025 apuradas pela pesquisa Focus recuaram e encontram-se em torno de 4,8%, 3,9% e 3,5%, respectivamente”. No entanto, entre os riscos para o cenário de alta da inflação, o Copom ressalta a persistência das pressões inflacionárias globais e uma resistência da inflação no setor de serviços.
Por outro lado, caso esse cenário otimista se confirme, o Comitê destacou que há possibilidade de redução “de mesma magnitude” nas próximas reuniões. O Ministro da Fazenda, em declaração nas redes sociais, elogiou a decisão do BC: “o corte de 0,50% na taxa básica de juros sinaliza que estamos na direção certa. Um avanço no sentido do crescimento econômico sustentável para todos”.
Taxa Selic
O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) é a ferramenta utilizada pelo Banco Central, de modo a conter a meta inflacionária, e representa a taxa básica de juros brasileira. O Copom, por meio de reuniões que ocorrem a cada 45 dias, define a porcentagem deste indicador, consoante ao movimento da economia e inflação no país.
Fonte: Banco Central do Brasil, G1;