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Fonte: Empreender em Goiás
Data de publicação: 20 de setembro de 2024
Fotos: Angela Macario de Getty Imagens
A recente decisão do Copom de elevar a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, para 10,75% ao ano, foi recebida com críticas por diversas entidades empresariais goianas. As organizações argumentam que essa medida terá um impacto negativo no acesso ao crédito e no desenvolvimento econômico.
Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg): A Fieg considera a alta da Selic inadmissível, pois prejudica o acesso ao crédito e mantém os spreads bancários elevados. A entidade defende que o combate ao déficit fiscal, sem aumentar a carga tributária, seria uma estratégia mais eficaz para controlar a inflação.
Sistema OCB/GO: O presidente do Sistema OCB/GO, Luís Alberto Pereira, alerta que a alta da Selic pode postergar ou limitar os planos de investimentos do cooperativismo goiano, impactando a meta de atingir R$ 50 bilhões em faturamento até 2027.
Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC): A CBIC lamenta a decisão do Copom, argumentando que a alta da Selic cria obstáculos para o investimento em infraestrutura e reduz o volume de depósitos na caderneta de poupança, prejudicando o financiamento de imóveis.
Federação do Comércio do Estado de Goiás: O presidente da Fecomércio Goiás, Marcelo Baiocchi Carneiro, reconhece que a alta da Selic busca conter a inflação, mas alerta que o cenário de risco inflacionário está ligado ao déficit fiscal da União. Ele ressalta que o desequilíbrio fiscal prejudica a sustentabilidade econômica do país e dificulta a recuperação.